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Rádio Matraquinha de volta na 101.5

30.10.20 - 09H24
Mariane Bigio Cláudia Bettini assinam o Rádio Matraquinha. Foto: Divulgação

Mariane Bigio Cláudia Bettini assinam o Rádio Matraquinha. Foto: Divulgação

O sábado (31) será marcado pelo retorno à programação da 101.5 FM, do programa Rádio Matraquinha. A radialista e cordelista Mariane Bigio, e a jornalista Cláudia Bettini, assinam a produção e a locução desse programa, que conta com a participação de crianças e traz músicas, histórias e informações sobre o universo infantil de forma leve e lúdica. Na reestreia, que será às 8h, falam sobre a Roda e seus diversos sentidos: as brincadeiras populares, as cantigas, a invenção que deu origem aos transportes e permitiu grandes avanços em vários setores da sociedade. 

Às 9h15 tem o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, que vai tratar da linda relação entre avós e netos, que se estabelece além da infância. Vai falar das brincadeiras, da casa da avó e dos cuidados que os netos precisam ter com os avós que já são idosos. No Papo do Dia, uma conversa com a professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), especialista em Gerontologia, Nayana Pinheiro, que também é coordenadora do Núcleo de Envelhecimento, Velhice e Idosos da universidade, para saber que cuidados devemos ter com os idosos e a importância da presença deles na vida dos netos. O programa ganha mais um quadro, o “Na onda do Pedido”, onde um adulto tem a oportunidade de escolher uma música que tenha sido parte da sua infância, ou que esteja ligada ao tema do dia. "Na Onda do Artista" recebe o grupo Sintonia Dominó, do Rio de Janeiro, trazendo duas canções do álbum Sintonia Dominó e a Bicharada. 

Logo após, às 10h, o Conexão Eficiente entrevista Michele Simões, criadora do canal "Meu corpo é real"n, numa coversa sobre moda e corpos diferenciados. Às 11h, o Laboratório FM recebe a antropóloga professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco, Vânia Fialho, que atua pela garantia dos direitos territoriais de povos indígenas e quilombolas de Pernambuco. Ao longo do programa, Vânia contextualiza o surgimento da antropologia como ciência, nascida a partir de um projeto colonial de visão eurocentrista, e sobre a evolução dos métodos científicos que hoje não colocam os povos “exóticos” como mero objetos, mas sim, como protagonistas dessa produção de conhecimento. A professora também destaca o importante papel dos povos indígenas do Nordeste, da mobilização das mulheres indígenas e das perspectivas para as próximas eleições. 

Ao meio dia, o Hora do Close traz informações sobre o processo de redesignação sexual, com curiosidades e participação de Eduardo Gomes, enfermeiro e chefe do centro cirúrgico do Hospital das Clínicas da UFPE. No quadro ‘Dicionário Pajubá’, explicam o significado do termo “amapô”. Às 13h, tem Sala de Cinema, que traz uma entrevista Hilton Lacerda, diretor e roteirista de "Tatuagem" e "Fim de Testa". Na sequência, às 13h30, o programa Histórias do Velho Oeste conta os depoimentos de Ivone da Cunha e seu filho Ivaldo da Cunha, moradores do bairro da Iputingas, sobre a enchente de 1975, no Recife, uma das piores da história da cidade. O município ficou com 80% da área habitada embaixo das águas, faleceram 107 pessoas e mais de 350 mil ficaram desalojadas. A Avenida Caxangá se converteu num rio, com 4 metros de água. Como se isto fosse pouco, alguns dias após a enchente, circulou o maior boato em linha reta da América Latina: “a barragem de Tapacurá estourou”. 

Às 14h, no Quarta Parede, o artista André Chaves conta sobre sua criação relacionada às territorialidades e levanta reflexões sobre a pluralidade de realidades culturais que existem em Pernambuco. Com sua experiência de produtor e gestor cultural, também fala sobre sustentabilidade financeira e artística na cidade de Surubim, onde nasceu e atua até hoje. Às 15h, o Aldeias e Quilombos faz uma troca de saberes com a Colômbia, um país que vai além do Caribe, do Café e de Shakira, em um conversa com o Coletivo Camará, criado em janeiro de 2020, na cidade colombiana de Cali, com a proposta de realizar ações interculturais entre Brasil e Colômbia. Logo após, às 16h, o Reggae pelo Reggae traz uma entrevista com Lei Di Dai, considerada a rainha do dancehall brasileiro. Também tem a coluna Força Ômega, que vai falar sobre o Projeto Lioness, novo disco do Leões de Israel. Às 17h, o programa Obá Kosò aborda o tema "Memória e Culinária Afrodiásporica", em uma conversa com Mãe Adineuza, do Ilé Oxumonidé, e Rose Rodrigues, do Tabuleiro de Culinária Afrobrasileiro.

Começando a programação da noite, às 19h, o Que Braba mergulha de cabeça no universo do Brega pernambucano. Às 20h, o programa Oxente, Afrodite fala sobre brinquedos, fetiches e fantasias sexuais. E às 22h, o Techtrônica traz mais informações sobre a House Music e suas ramificações dentro da música eletrônica, resgatando a riqueza de variações que esse gênero possui.

Domingo (1º), às 8h, tem Frequência Natural, abordando a industrialização da alimentação e as perdas que o ato da alimentação sofreu com o decorrer do tempo. Tratam também sobre a importância da democratização da alimentação saudável. Às 9h, tem Lab 101, que durante os domingos de novembro vai veicular episódios do Observantropologia, com grande variedade de abordagens. O podcast surgiu como estratégia de produção e divulgação científica nas Ciências Humanas e é ligado ao Observatório Antropológico da UFPB. 

Depois, às 10h, tem Batucada, em homenagem ao Dia Nacional do Samba, celebrado no dia 02 de dezembro. O programa contará com músicas de Leci Brandão, Clara Nunes, Elis Regina, Zeca Pagodinho, dentre outros. No bloco autoral pernambucano tem China Sambay, Jorge Riba e Selma do Samba. Ao meio dia, o Las Colores traz uma entrevista sobre o projeto Preto Positivo, podcast de narrativas pretas sobre HIV/AIDS. A plataforma visa ampliar as referências de possibilidades de existências convivendo com o vírus, evidenciando as urgências da população preta LGBTQIA+, a mais afetada pela epidemia. 

Às 15h, no Sr. Cinema, Sandra Bertini, diretora do Cine PE – Festival do Audiovisual, um dos mais importantes festivais nacionais, conversa com as jornalistas Sandra Ribeiro e Patrícia Breda sobre os desafios de manter o festival em meio a todas as limitações impostas pela pandemia da Covid-19, e detalha destaques e homenagens da edição 2020. Já às 16h, o Volta ao Mundo desembarca na ilha caribenha, berço do reggae, a Jamaica. Às 17h, no Pedrada, o cantor pernambucano Tagore participa de entrevista e toca músicas diretamente de sua casa. No quadro Backstage, a técnica de iluminação Natalie Revorêdo fala sobre os impactos da pandemia na sua área de atuação. Júnior Black, ator e cantautor, é o convidado do Disco da Semana e fala sobre um trabalho que o marcou. Mayara Pera lança também seu novo single, Palhaço, feito totalmente em casa.

À noite, o Obriganza Experiência traz, a partir das 19h, o experimentalismo de Otomo Yoshihide, Smegma, Hrönir, Dimmu Borgir e DNA. Logo na sequência, o Pesado (20h) entrevista o guitarrista Glauber Oliveira, da banda Caravellus, sobre as novidades, a trajetória da banda pernambucana e suas influências de música regional. Às 21h, o Audio Mundi toma emprestado do México o ato de celebrar o Dia de Los Muertos para festejar a obra de alguns dos artistas que nos deixaram neste ano de 2020, como a lenda da Soul Music, Bill Whiters, os míticos baterista Jimmy Cobb e Tony Allen, e o brilhante violonista Cláudio Cartier. E fechando a grade do fim de semana, às 22h, o Outra Fita - Vidas Sonoras recebe a cantora Simone Barreto - intérprete e compositora de samba junto à “Mesa de Samba Autoral”, que fala sobre a importância cultural do samba autoral Pernambucano, sua caminhada sonora e seus trabalhos musicais.


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