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Os afetos e a vida sexual de quem convive com a AIDS em debate no Oxente, Afrodite!

27.11.20 - 12H24
Foto: radiorural.com.br

Foto: radiorural.com.br

O programa Oxente, Afrodite! deste sábado (28) vai debater não só a prevenção mas, também, como está a vida de quem teve diagnóstico positivo pra AIDS nos dias de hoje. As apresentadoras Adriana Pax e Maria do Céu conversam com a psicóloga Bethania Cunha, que desenvolve atividade de aconselhamento em IST/HIV, é integrante da equipe da Clínica do Homem da AHF no Recife e membro da Sociedade Brasileira de DST/Regional. O programa, que terá início às 20h, se antecipa ao Dia Mundial de Combate à AIDS ou Dia Mundial de Luta Contra a Sida, celebrado no dia 1º de dezembro.


A programação do final de semana começa às 8h deste sábado (28), às 8h, com o Rádio Matraquinha, que traz a História do Cinema em formato de Cordel, escrita e contada pela nossa matraca Mariane Bigio, com muitos efeitos sonoros e uma playlist cheia de trilhas de filmes incríveis. Às 10h, no Conexão Eficiente, Laila Castro conversa com a jornalista Natália Rosa sobre maternidade. Além disso, terá a participação especial de Rosa Maria, Ana Claudia Alves e Roberto Cabral.

 

Às 11h, o Laboratório FM conversa sobre Segurança Alimentar com o cientista ambiental Lucas Alencar, que traz uma luz sobre o que é este conceito e nos conta sobre a expansão de pesquisas sobre o campo. Ele também fala a respeito do paradoxo do Brasil ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, ao mesmo tempo em que a população tem dificuldades de ter acesso às frutas e legumes. Além de Lucas, participam os biólogos Rafael Souza e Rodrigo Carmo. Ao meio dia tem Hora do Close. Nele os apresentadores Anderson Barretto e Mariana Menezes conversam sobre o reality show Drag Race, com curiosidades e opinião sobre a importância do programa na cultura LGBTQ+, e ainda contam com a participação de Felipe Arruda, um super fã da série. No ‘Momento Diva’ contam a trajetória da drag queen e cantora Monét X Change.

 

Às 13h, o Sala de Cinema entrevista Eduardo Serrano, mestre em montagem, premiado por diversos curtas e longas e traz notícias breves sobre o mundo do cinema e músicas que fazem parte das trilhas do cinema. Às 13h30, vamos conhecer Logo da Banca, no Histórias do Velho Oeste. Morador do bairro do Engenho do Meio há quase quatro décadas, Loi, como é conhecido, traz algumas de suas histórias com sua banquinha de revistas. Logo após, o Quarta Parede (14h) conversa com Fátima Pontes, arte-educadora e gestora da Escola Pernambucana de Circo, graduada em Artes Cênicas e com Mestrado em Educação e que também atua com consultorias de gestão e mobilização de recursos e de comissão de seleção de projetos culturais na área de circo.

Às 15h, o
Aldeias e Quilombos debate o racismo estrutural. O termo é usado para reforçar de que a sociedade é formada com base na discriminação que privilegia uma raça em detrimento de outras. Por mais que as leis garantam a igualdade entre os povos, o racismo é um processo histórico que define as bases da sociedade até hoje. Um exemplo disso é o perfil da representatividade no congresso: enquanto a maior parte dos habitantes é negra (54 %), mais de 80% dos parlamentares da Câmara e do Senado são brancos. Outro dado alarmante é a violência contra a população negra, pois a cada vinte e três minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil. Às 17h, o Obá Kosò traz o tema: Axó: Poéticas Ancestrais das Indumentárias Tradicionais. O programa vai falar sobre o simbolismo das indumentárias tradicionais dos povos de terreiro em uma conversa com a Ekedi Áfine de Oxum do Ilé Axé Orixalá Talabí – Paulista/PE.

 

À noite, 19h, o Que Braba! faz uma edição especial do som de preto, em comemoração ao mês da consciência negra e conversa sobre afoxé - uma manifestação cultural ligada ao candomblé e reconhecida como patrimônio imaterial da Bahia pelo IPHAN e pela Unesco, em uma conversa com Jorge Féo, produtor do Afoxé Oxum Pandá. Às 22h, o Techtrônica exalta as batidas do Trap, estilo musical que utiliza as rimas e as frequências graves para trazer mensagens bastante expressivas e estimulantes. Além de resgatar referências musicais originárias do estilo, também traz nomes do contexto nacional e também local que são representantes do Trap.


No domingo (29), às 8h, o Frequência Natural debate a relação da arte com a agroecologia. Às 9h, o Lab 101 apresenta o último episódio da parceria com o Observantropologia da UFPB. Às 10h, o Batucada homenageia o Dia Nacional do Samba - comemorado no dia 02 de dezembro - com músicas de Clara Nunes, Leci Brandão, Chico Buarque e Jorge Aragão. No Bloco do autoral pernambucano você ouve Jorge Riba, Selma do Samba, entre outros. Ao meio dia, o Las Colores conversa com a poeta-slammer, ativista e educadora social, Nivea Sabino, e com a cantautora e artisvista, Luiza da Iola, que juntas formam o projeto musical Interioranas, que está lançando o primeiro EP. Na sequência, o Sr. Cinema entrevista a jornalista e cineasta Sandra Ribeiro, que está à frente da Aurora Filmes, Organização Não Governamental que realiza cursos regulares de cinema. Ela fala sobre a importância da escola que completa 15 anos de existência, em 2021.

 

Às 16h, o Volta ao Mundo viaja para a terra de São Patrício: A Irlanda. Às 17h, o Pedrada discute o tema “Solidão Virtual”, com Sofia Freire e Caio Lima, da banda Rua. Eles debatem as mudanças que o ambiente virtual trouxe para a atividade dos músicos. Às 19h, o Obriganza Experiência aborda o surgimento do Frestas Telúricas, uma série de performances dedicadas à música experimental realizada à distância através de plataformas digitais. O projeto, que tem acontecido uma vez por mês, no Youtube, foi impulsionado pelo distanciamento social, que trouxe outras conexões e paradigmas para a arte. Logo depois tem o Pesado (20h), com a segunda parte do especial sobre os sons lançados em Pernambuco este ano, apresentando músicas das bandas Desacordo, Revenge to Betrayal, Exsim, Quarto Astral, Under The Gray Sky, Valor Maligno, Hostinalia, Obscurity Tears e Devi'ls Hill. Às 21h, o Audio Mundi fala sobre a Jamaica e seu reconhecido patrimônio musical - o Reggae. Este ritmo, símbolo da cultura do país, se relacionou com o ativismo negro e influenciou na criação de novas vertentes musicais ao redor do mundo nas últimas décadas. E às 22h tem o Outra Fita - Vidas Sonoras, que recebe a escritora e poeta Maria Cicília para falar sobre o universo da palavra e sua caminhada como artista sob o codinome de Negafujona.


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