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Oba Kò So fala sobre ancestralidade como princípio das africanidades

19.05.23 - 08H37
Programação, Oba Kò So fala sobre ancestralidade como princípio das africanidades

Por: Beatriz Guglielmelli

De acordo com a Mestre em Psicologia da Saúde, Gaby Oliveira, “a ancestralidade é fonte de vida, sabedoria, identidade, pertencimento e criatividade, é o fio que tece passado, presente e futuro, formando uma teia de relações que conecta humanidades. É também a memória que transcende espaço e tempo para recriar futuros possíveis e saudáveis”. Pensar em todas as pessoas que vieram antes é entender que há algo muito maior, um caminho que já vinha sendo traçado de várias formas, inclusive culturalmente. 

Neste domingo (21), o Oba Kò So chega com o tema “Ancestralidade: Um princípio das africanidades brasileiras”. Esse episódio inicia uma série de reflexões sobre africanidades, apresentando a ancestralidade como um princípio das africanidades e como ela é um elemento fundamental para reorganização dos orís e rotas existenciais para pessoas negras. As africanidades brasileiras podem ser compreendidas como uma forma de retorno e continuidade, são possibilidades criadas por negros e negras para se compreenderem nos entrelugares. O Oba Kò So começa às 15h.

SEXTA

Nesta sexta-feira (19), às 8h, o Balaio Cultural recebe a musicista Anita Ramalho. A artista fala sobre o seu amor à ópera e como descobriu que este era o seu dom divino. Na entrevista, Anita fala sobre a sua trajetória, sobre seus prêmios e sobre todo seu desejo de ver o estado pernambucano investir em sua arte e enriquecer o estado com tamanha grandeza que é a ópera.

Às 9h Alex Carvalho chega com mais um BR-101.5 nas manhãs da rádio pública do Recife. Nesta sexta-feira a faixa de entrevista é como grupo Fim de Feira, que pós um hiato de quase 12 anos sem um trabalho inédito, retorna com o disco “Forró da Liberdade”, que promove a celebração de ritmos que orbitam o forró brasileiro, com uma linguagem que flerta tanto com os símbolos rurais da região quanto com os movimentos musicais urbanos.

Mais tarde, às 14h, Manoel Constantino entra em cena com o Papo de Artista e conversa com a arte educadora, especializada em Etnomusicologia, Drica Souza.

Para falar do I Sarau Floriterárias, que irá homenagear as autoras Inaldete Pinheiro, Odailta Alves e Cida Pedrosa, no Relicário desta sexta-feira, 19, Janaína Serra recebe Cida Pedrosa e Anita Presbítero, coordenadora do clube de leitura @floriterarias.

Às 18h, A Voz do Frevo fala sobre a Salvaguarda do Frevo. A salvaguarda do Frevo se dedica à pesquisa, lazer e formação em dança e música, para perpetuar a manifestação popular. O frevo faz parte do DNA do pernambucano e, apesar de hoje ocupar os palcos, nasceu no meio do povo na cidade de Recife (PE). O que começou no século XIX com os capoeiristas e se tornou uma das principais manifestações culturais do estado, hoje é reconhecido como patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O reconhecimento da ONU ocorreu há vinte anos, em dezembro de 2012. Patrimônio Imaterial, o frevo está entre as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que, juntamente com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados pelas comunidades, grupos e, em alguns casos, indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio.

SÁBADO

No sábado (20), às 8h30, o sexto episódio do Primeira Estrela traz uma seleção musical recheada com várias canções que remetem à cultura africana. O ouvinte confere música de boi, de capoeira, ijexá e muito mais! É pra dançar bastante!

Em seguida, às 9h, o Awrê memórias de terreiro, chega com mais uma história incrível! Nesta semana, o ouvinte confere a história de Nanã.

Às 10h, tem mais uma edição do Forró Para Todos! O programa, produzido pela emissora Educadora FM, da Bahia, apresenta ritmos que fazem parte do forró, como xote, baião, xaxado e arrasta pé.

Às 15h, o Diáspora, a Cor da Nossa Cultura em Encontros recebe a coletiva N’Kinpa – Núcleo de Culturas Negras e Periféricas, que compartilha os seus estudos sobre a espetacular Aqualtune.

E às 16h, o Aldeias e Quilombos fala sobre audiovisual e estética. A apropriação e os usos das tecnologias visuais e audiovisuais por povos quilombolas e indígenas se configura, na atualidade, como um potente instrumento de organização social, uma ferramenta política de luta por direitos e uma forma de comunicação entre os diferentes grupos e a população que não é indígena e nem quilombola. Nesta semana, o programa recebe Weverton Santos, artista visual da comunidade de Conceição das Crioulas (Salgueiro, Pe) e Bia Pankararu, produtora cultural, atriz e roteirista (Tacaratu, Pe) que falam como tem sido o uso dessa ferramenta pelas populações indígenas e quilombolas.

Às 19h, o Soy Loco Por Ti, mais uma produção da Educadora FM, da Bahia, chega por aqui trazendo toda a fortuna sonora da música latinoamericana, em suas expressões histórica e contemporânea.

DOMINGO

E domingo (21), é dia de curtir muito samba nas ondas da 101.5 FM! Por isso você acompanha mais uma edição do Batucada. A partir das 10h, Iara Lima convida o ouvinte a celebrar muito samba ao som de Karinah, a homenageada da semana. E na seleta musical ainda tem Raça Negra, Clara Nunes, Alcione, Jackson do Pandeiro, Martnália  e muito mais! 

Às 15h, o Oba Kò So fala sobre ancestralidade como um princípio das africanidades.

Na sequência, às 16h, o Vozes do Orgulho aborda as estratégias de enfrentamento à discriminação e à LGBTfobia na periferia da cidade e a fundação da Parada da Diversidade do Recife no bairro de Dois Unidos pelo militante Ricardo Santos.

Às 20h, no Giro Nordeste, música popular brasileira e a trajetória de artistas famosos são temas da entrevista com o crítico musical, jornalista e escritor Jotabê Medeiros. 

Ao longo do fim de semana você ouve essas e outras produções na rádio pública do Recife. Toda a programação pode ser ouvida pela 101.5 FM ou pelo nosso site, no player localizado no canto superior direito.


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