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Faixa Preta é uma das novidades da nova programação da Frei Caneca FM

28.03.22 - 11H20
Faixa Preta é uma das novidades da nova programação da Frei Caneca FM

Por Alex Carvalho

A Frei Caneca FM, nesta nova programação, tem a honra e o privilégio de poder contar com a Faixa Preta. Um espaço no horário nobre da emissora para contar vivências e histórias do povo negro. Formado pelos programas aprovados no último Edital de Ocupação da emissora : Diáspora – A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes, Obo Kò So, Aldeias e Quilombos, Universos Hip-Hop, que já estão na nossa programação, e os vindouros Vozes de Cor e Afrossonora, que em breve entram na nossa grade.

De segunda a sexta, às oito da noite, o ouvinte da rádio pública do Recife, confere uma programação com muita música preta, informação e discussões importantes sobre temáticas que atravessam o dia a dia da população negra em nossa sociedade.

SEGUNDA

O Solta o Frei desta segunda (28 ), às 8h, sobre a política municipal de mobilidade urbana do recife, instrumento de desenvolvimento urbano que tem o objetivo de orientar as ações do poder público e de sua representatividade metropolitana nos temas relativos ao deslocamentos de pessoas e bens.

Já às 8h30, o Hackeando o IP traz o tema Educação e Tecnologia.   O uso da tecnologia como ferramenta de ensino traz diversas possibilidades para os professores e para a educação de forma geral, facilitando o aprendizado e aumentando o interesse dos alunos.

Na sequência, às 9h, sob comando de Gabriele Alves, o BR-101.5 interliga paisagens e pessoas através das estradas da cultura. Você pode participar enviando o seu pedido musical no Whatsapp (81) 99488-6842.

Mais tarde, às 17h, com apresentação de Janaína Serra, o Relicário chega na 101.5.

O Diáspora chega às 20h!  Nesse programa o tema é sobre os Cordões Carnavalescos a partir da pesquisa do Doutor em História (USP) e pesquisador da cultura popular brasileira – Bruno Baronetti.

E finalizando o dia, às 9h, o Toca o Terror, recebe Ronald Perrone, um dos criadores do podcast Cine Poeira, para comentar junto com a equipe do Toca o Terror sobre a filmografia de um dos atores norte-americanos mais versáteis das últimas décadas: Nicolas Cage.

TERÇA

O dia começa, às 8h, com mais uma edição do Isto é Choro, Meu Bem, que  entrevista o músico Bruno Nascimento e a musicista Karol Maciel, representantes da nova geração do Choro pernambucano, sobre os seus trabalhos artísticos.

Ao meio-dia, na Faixa Mulher, o Polifonia, que entrevista a jovem compositora, cantora, violinista, baterista e produtora cultural Blera Alves.

Às 15h, o Pegando o Bigu traz o tema Mulheres e Direito à Moradia. As mulheres são protagonistas nas lutas pelas suas comunidades e contra as remoções, na luta pelo direito à cidade e também para o estímulo o bem viver nos espaços coletivos.

No Radioshow, às 18h, você vai ouvir artistas que fazem as terras cearenses ficarem ainda mais quentes, uma parceria inédita entre Tassia Reis e Afroito, registro de um show que rolou nos palcos da Lifes Too Short em 2017 e muito mais.

Na Faixa Preta, às 20h, O Oba Kò So mergulha no universo de Ossain, orixá cultuado nas religiões de matriz africana, muito conhecido em toda diáspora africana dada sua muita importância, visto que  associado a promoção de saúde por meio da força vital das plantas e ervas.

QUARTA

Bem cedinho, às 8h, o Raízes do Fole chega contando um pouco mais da história dos instrumentos de fole, com o tema A Divina Trindade.

Na Faixa Mulher, ao meio dia, no Mulheres na Frequência, o tema é Disk Denúncia. Vamos falar sobre a Lei do feminicídio, a importância da denúncia e sobre as artistas que cantam pelo fim da violência.

Às 18h, o Playlist Peixe Voador passeia pelo melhor da música pernambucana, oferecendo um espaço de destaque aos artistas do interior do estado. Do Repente com Pifes ao som brejeiro abandonado, o Peixe Voador voa por Pernambuco trazendo em suas asas Felipe Costa, Alexandre Rodrigues, Flaira Ferro, Asa Branca Concerto, Junio Barreto, Karina Buhr.

No Rádios Brumas, às 18h, traz uma entrevista com a banda Inês é Morta, banda influenciada por bandas pós-punk dos anos 80, entre outros sons obscuros, Inês é Morta - nome que faz referência direta ao caso do assassinato de Inês de Castro, rainha póstuma de Portugal - explora zonas de desconforto estimuladas pelo caos do ambiente urbano e sua egrégora.

QUINTA

Além da dificuldade em cursar o terceiro grau, indígenas e quilombolas quando entram no espaço acadêmico se deparam com um meio hostil, pois essa cultura eurocêntrica ensinou a sociedade a pensar que o lugar desses povos não é produzindo conhecimento na academia. E esse é o tema do Aldeias e Quilombos, às 20h, na Faixa Preta.

E às 21h, o CINESTESIA conversa com o cineasta e pesquisador Bruno Christofoletti Barrenha sobre os instigantes experimentos sonoros do chamado “cinema marginal brasileiro” ou “cinema de invenção”, conjunto de filmes de baixo orçamento realizados no Brasil entre 1968 e 1975, em plena ditadura militar.


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