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Maio traz especial do Mamas, Minas e Manas

08.05.22 - 10H14
Mamas, Minas e Manas. Logomarca.

O programa já fez parte da programação e retorna neste mês.


Por Beatriz Guglielmelli

 

A partir desta segunda-feira (09), em comemoração ao mês das mães, o programa Mamas, Minas e Manas chega para uma edição especial na nossa Faixa Mulher, ocupando temporariamente o horário do TPM - Tempo Para Mim. 

Sob apresentação de Janaína Serra, o programa coloca maternidades em pauta trazendo questões que atravessam o ser mulher e ser mãe através de uma ótica feminista, com entrevistas exclusivas sobre questões relativas ao parto,  renascimento como mãe, relação de mães e filhos, entre outros.

Janaína Serra comenta: “A maternidade está em todos os lugares, quem não é mãe é filho… Nesta edição especial, o programa vai falar sobre maternidades trazendo questões do dia a dia.”   

A edição especial do Mamas, Minas e Manas vai ao ar às segundas-feiras do mês de maio, a partir das 12h, com transmissão ao vivo pelo YouTube


SEGUNDA
Abrindo a programação da semana, o Solta o Frei desta segunda-feira (09), tem um encontro com Renata Aragão, coordenadora geral da ONG Rodas da Paz, que atua pela mobilidade urbana em Brasília. Renata é mãe de Raul Aragão, cicloativista recifense morto por atropelamento em 2017 na L2 Norte em Brasília. Renata tem sido, desde então, uma voz ativa na luta contra a violência no trânsito e a causa ciclista. O programa começa às 8h.

A tecnologia é a maior aliada para grande parte das nossas atividades diárias. É difícil identificarmos uma área da nossa vida que não dependa minimamente de recursos tecnológicos para funcionar mas ao passo que evoluímos no mundo digital, conseguimos perceber que os impactos dessa evolução para o meio ambiente não são tão positivos quanto para as nossas rotinas. Às 8h30, o Hackeando o IP traz um papo importantíssimo sobre ações que precisam ser tomadas para reduzirmos o impacto negativo da utilização dos recursos tecnológicos nas nossas vidas e no planeta.

Às 9h, Gabriele Alves pilota o BR-101.5, conduzindo os ouvintes com música, informação e dicas culturais. Você pode participar enviando o seu pedido musical pelo Whatsapp (81) 99488-6842.

Ao meio-dia, na Faixa Mulher, Janaína Serra apresenta o Especial Mamas, Minas e Manas. 

Mais tarde, às 17h, a apresentadora volta para o Relicário, uma ode à beleza e à leveza para o fim de tarde. Você pode interagir pelo Whatsapp (81) 98249-2199.   

Na sequência, às 18h, no Viajando na Música, a dupla nômade Babi Jaques e Lasserre começa uma viagem pela música cênica. Uma pesquisa que passeia por sons que trazem uma atmosfera teatral, seja contando uma história, ou através de interpretações caricatas ou em seus performances ao vivo. uma rota musical que passeia por Alceu Valença (PE), Dois Tempos de um Lugar (MT e SP), Gilberto Gil (BA), Maurício Pereira (SP), PC Silva (PE), Flaira Ferro (PE), Lucas e Orquestra dos Prazeres (PE), Rhaissa Bittar (SP), Filarmônica de Pasárgada (SP) e Zé Alexandre (MG). No quadro "Paradinha" tem participação do ator e dramaturgo giordano castro, integrante do grupo magiluth, que indica 3 sons nessa temática. E no quadro "Recife, Meu Lugar" a música cênica está muito bem representada por Lucas dos Prazeres.

Às 20h, na nossa Faixa Preta, o Diáspora, A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes fala sobre a importância da educação para as crianças negras a partir do seu seio familiar. O quanto é importante saber da origem e assim vencer barreiras e dores deixadas pelo racismo? A atriz, contadora de histórias e artesã Denise Aires fala sobre o assunto a partir da sua vivência como mãe.

Em seguida, às 20h30, o Afrossonora recebe o músico, pesquisador e escritor maranhense Tonny Araújo, que fala de suas reflexões acerca do conteúdo político e estético do jazz, focando no Brasil e nos EUA, conexões afro-atlânticas e o gênero como trilha sonora de uma revolução preta. Através deste bate-papo, Tonny demonstra a sinergia deste gênero musical com anseios de libertação do povo negro, a tentativa de de apropriação pela branquitude e cooptação do mercado fonográfico, racismo, insurgência e criatividade, demonstrando toda a profundidade nessa criação afrodiaspórica.

Ao longo das décadas de 1970 e 1980, o cinema italiano explorou e muito um gênero no horror que tinha a presença de canibais em filmes. Esta tendência surgiu associada ao cinema de exploitation com cenas apelativas e sensacionalistas como principal chamariz para o público. Com o passar dos anos, a abordagem mudou um pouco e agora vemos o canibalismo sendo usado como metáfora para outros problemas sociais. A partir das 21h, o Toca o Terror analisa estas obras controversas, contando com a ajuda do cineasta Felipe M. Guerra, que produziu o documentário “Deodato Holocaust”, onde entrevistou o italiano Ruggero Deodato, um dos principais nomes do subgênero de “Cannibal movies”.

TERÇA
Nesta terça-feira (10), o Isto é Choro, meu bem! apresenta choros de músicos pernambucanos e nacionais, destacando a pianista Tia Amélia, que no dia 25 de maio estaria completando 125 anos. Nos blocos 2 e 3, o programa entrevista o poeta e compositor Noel Tavares e a cantora Juh Lopes sobre os seus trabalhos artísticos. As entrevistas são intercaladas por músicas dos entrevistados.

Ao meio-dia, na Faixa Mulher, o Polifonia - Mulheres da Música entrevista a cantora, compositora e instrumentista Platônicca. Num bate-papo leve e descontraído, Platônicca fala sobre como a música chegou na sua vida e sobre a recente virada que ela deu na carreira, em busca da sua identidade como artista. O lançamento do seu primeiro álbum “Quero Love” no Teatro do Parque, parcerias e a importância das plataformas digitais para a cena independente, também são destaque neste encontro.

Aproveitando o 08 de maio, Dia das Mães, às 15h, o Pegando o Bigu fala do acesso ainda precário das mulheres à justiça reprodutiva e das dificuldades e desafios da maternidade para mulheres trans e travestis, trazendo para o debate questões como: Quem pode ser mãe? E quem pode não ser mãe? 

Mais tarde, às 20h, tem Oba Kò So na Faixa Preta. Nesta semana, o programa mergulha nas águas revoltas de Obá, continuando aqui na sintonia das Yabás. Obá sirê!

Às 21h, A Hora do Espelho traz o tema alimentação alcalina: o que é e como se faz? A alimentação é uma das principais formas de manutenção e reparação da saúde. Uma alimentação inadequada, ou seja, carregada de alimentos ácidos pode trazer prejuízos ao nosso organismo, bem como ao nosso bem viver. Entender a importância do consumo de alimentos com PH alcalinos, contribui para uma escolha mais sensível e consciente do padrão alimentar. 

QUARTA
Na quarta-feira (11), às 8h, o Raízes do Fole dá uma volta ao mundo com a música tradicional de países dos cinco continentes, entre eles: Argentina, Áustria, Itália, Sudão, Nigéria, Indonésia, Israel e Canadá.

Às 18h, o Playlist Peixe Voador passeia pelo melhor da música pernambucana, oferecendo um espaço de destaque à Chico Science, Larissa Lisboa, Ciel Santos, Bia Marinho, Alessandra Leão e Sangue de Barro.

Às 20h, o Vozes de Cor mergulha na discografia de Elza Soares, uma das maiores cantoras do Brasil. A voz do milênio, rouca e inconfundível, que passeou por diversos estilos musicais como ninguém, trilhou um longo caminho lançando 35 discos em vida. Nesse episódio, o ouvinte confere a primeira parte do programa sobre a cantora, focado nos anos 60 e 70, suas duas primeiras décadas de carreira.

Às 21h, a Rádio Brumas entrevista LAPSIA, das profundezas de uma angústia sem fim, o projeto se torna algo íntimo, melancólico e divertido. O Bloco Retrô fala sobre a história da Black Future, que era formada por Satanésio, Tantão – seu núcleo – Lui (que logo deixou a banda), Olmar e Edinho em algum momento dos anos 80 (1984), no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. A banda lançou apenas um álbum, mas nada mais era preciso, a história já estava escrita, e nunca poderá ser apagada.

QUINTA
Na quinta-feira (12), ao meio-dia, na Faixa Mulher, tem Gênero Cinematográfico. A convidada é a psicóloga e pesquisadora da clínica antirracista Ceça Costa. Ela fala sobre o quanto é importante entender o conceito de saúde mental e o autocuidado da mulher negra e artista numa sociedade estruturalmente racista e machista.  E no quadro Super Expressiva conhecemos a produtora e gestora cultural Lua Maciel.

Às 15h, o Almanaque da Aconchego traz uma experiência de comunicação nascida na Ilha de Deus, zona Sul do Recife. O papo é com Teresinha Filha, que conta do surgimento do Coletivo de Comunicação Caranguejo Uçá e da Rádio Boca da Ilha. A Toca do Saci traz elementos para pensarmos as rádios livres e  rádios comunitárias no Brasil com uma crítica contundente à Lei nº 9612 (de Serviços de Radiodifusão Comunitária). E ainda, tem indicação de um podcast que conta sobre o legado de comunicação das mulheres negras e muita música.

Mais tarde, às 18h, no Recife Lo-Fi, Zeca Viana faz uma entrevista com o diretor, produtor e músico natural de Serra Talhada, Petrônio Lorena, que capitaneia o projeto Petrônio & As Criaturas. Além disso, tem sons de bandas e artistas como Maya, Jordanna Vitória, Luana Flores feat Jéssica Caetano, VHS Life (Argentina), Janete Saiu Para Beber, Ave Sangria e Ela e o Bando. 

Às 20h, na Faixa Preta, o Aldeias e Quilombos fala sobre as controvérsias do 13 de maio. Para falar sobre o assunto, o programa recebe Antônio Crioulo, coordenador executivo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, CONAQ, de Conceição das Crioulas (PE) e Marta Almeida, mulher preta de terreiro e integrante da direção do Movimento Negro Unificado, o MNU, em Pernambuco.

Ao longo da semana tem muito mais produções na rádio pública do Recife. Toda a programação pode ser ouvida pela 101.5 FM ou pelo nosso site, no player localizado no canto superior direito.


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