Cabo Verde é o ponto de partida do "Volta ao Mundo", na programação da Frei Caneca FM.
O fim de semana da Frei Caneca FM tem mais duas estreias de programas produzidos pela sociedade civil: o Volta ao Mundo e o Pedrada. O primeiro é um programa que viaja através da musicalidade de diversos países. A pluralidade cultural das nações é o ponto de partida para essa jornada musical, que conta com a apresentação de Linda Nogueira. Cada episódio traz uma seleção de músicas e também conteúdo informativo sobre o país escolhido para a edição. Neste domingo (18), às 16h, ele traz toda a musicalidade de Cabo Verde. Na sequência, às 17h, vai ao ar a segunda estreia: o Pedrada vai trazer, toda semana, um artista ou banda como entrevistado, tocando músicas diretamente de suas casas. Na primeira edição, traz uma conversa e pocket show com Karina Buhr. No quadro Backstage, Gabriel Junqueira, produtor do festival Coala, comenta sobre os efeitos da pandemia no mercado da música. Cannibal indica um disco que marcou sua vida, no quadro Disco da Semana. Na sessão de lançamentos, Cassio Oli apresenta seu novo single “Salvador de Araque”.
No sábado (17), às 9h15, o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio traz um programa especial sobre futebol. Logo após, às 10h, o Conexão Eficiente conversa com Dida Duque, do programa Praias Sem Barreiras, sobre lazer, praia e pessoa com deficiência. Às 11h, no Laboratório FM, o sociólogo, economista e professor da UFRJ, Wilson Vieira, aborda o pensamento de Celso Furtado, cujo centenário se comemora este ano. O pesquisador destacou que a teoria de Furtado foi construída com base no método histórico estruturalista, e que, como um dos intérpretes do Brasil, sua narrativa tem algumas semelhanças com o pensamento de Caio Prado Jr., no sentido de entender que a formação do Brasil teve como base um modelo de país construído para ser uma colônia “fornecedora de riquezas” para a metrópole. Às 12h30, a Hora do Close traz um debate sobre os estigmas que envolvem o HIV, e também falam sobre formas de prevenção. No quadro ‘Dicionário Pajubá’, explicam o significado do termo “Gongar”.
A tarde começa com o Sala de Cinema, às 13h, abordando a Diversidade no cinema, sua representatividade e desafios no audiovisual, numa entrevista com André Antônio, realizador, professor do curso de fotografia da Unicap e integrante do coletivo Surto & Deslumbramento. Logo após, às 13h30, o Histórias do Velho Oeste apresenta “Fogo 87”, a história da ocupação da Roda de Fogo, pela narrativa de Alexandre Costa, que conta sua experiência de luta e resistência pelo direito à moradia. Às 14h tem Quarta Parede, que traz Mariane Bigio: uma recifense entusiasta da palavra que se tornou Escritora, Contadora de Histórias, Cantora e Radialista. Ela conta sobre sua trajetória e a realização de seus projetos como Cordel Animado, um espetáculo infantil que mistura cordel, música, teatro de bonecos, fantoches e outros recursos cênicos.
Logo depois tem Aldeias e Quilombos, às 15h, falando sobre o município de Itacuruba, sertão de Itaparica, em Pernambuco. Para chegar lá, existe apenas uma estrada, a PE-422, com extensão de 13 km, que liga o município à BR-316. Itacuruba é descrita por muitos como uma cidade triste, onde há altos índices de depressão e suicídio. Parece que o destino da cidade é o sofrimento, porque é nessa região que existe um plano de construção de um empreendimento de energia – uma central nuclear, com seis usinas. Às 16h tem Reggae pelo Reggae, entrevistando João Marlevou, que fala sobre a cena reggae de Recife e de Fernando de Noronha. Às 17h, o Obá Kosò traz o tema Oxalá e o Respeito e Proteção aos Mais Velhos, numa conversa com o Pai Paulo de Ogún, do Ilé Ógún Àlákóró, do Rio de Janeiro.
Às 18h, o Vozes do Brasil traz as vozes de Mônica Salmaso e Luciana Rabello. Às 19h, o Que Braba conversa sobre estilo e musicalidade da capoeira, com Isnaldo Carvalho, mais conhecido como Mestre Mula. No Oxente, Afrodite, às 20h, a “chave” do prazer das mulheres está em pauta, com o tema "Os Segredos do Clítoris". Maria do Céu e Adriana Pax conversam com o médico Filipe Tenório Lira Neto sobre este órgão, que tem a função quase que exclusiva de dar prazer às mulheres. Às 22h tem Techtrônica, com um debate sobre a importância da House Music na cultura dos Clubs, além de uma tracklist que demonstra o quão diversa é a house music. Fechando a noite tem Paredaum, às 23h, com músicas de MC Kevinho, Dadá Boladão, Linn da Quebrada, Anitta, Felipe Cordeiro, Rosa Neon, Rosalia, MC Nina, Cardi B, Maffalda, Bad Bunny, Munchi e Happy Colors.
No domingo (18), às 8h, tem Frequência Natural, com entrevista a Irã Xucuru e Socorro Xucuru. Às 9h, a depressão e como conviver com ela é o tema do Lab 101. Ao meio dia, o Las Colores traz uma entrevista com a cantora, compositora e escritora Bel, que fala sobre o clipe Islas de Afecto, que resgata obras da filmografia lésbica e bissexual. A artista também fala sobre a iniciativa Palavra Sapata, editora independente para publicações literárias lésbicas. Às 15h, o Sr. Cinema conversa com Adriano Portela, jornalista e cineasta, sobre o seu filme Recife Assombrado, que trata das lendas urbanas da capital pernambucana.
À noite, às 19h, o Obriganza Experiência faz uma miscelânea com quatro artistas de diferentes correntes: Mike Ladd, Reginaldo Carvalho, Henrique Correia e Rheremita. Logo em seguida, às 20h, a equipe do programa Pesado debate quatro filmes sobre Heavy Metal. Às 21h, o Audio Mundi apresenta a obra do compositor Roy Ayers. Mesclando R&B com a Disco Music já no comecinho da década de 1970, mesmo navegando no mar do Jazz, Funk e Soul, Roy Ayers usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na Black Music. Suas canções memoráveis o transformaram uma espécie de profeta para a turma do Acid Jazz dos anos de 1990, e até os dias atuais ele se alia ao que de mais interessante se faz na música. Pra terminar a programação do final de semana, às 22h tem o Outra Fita - Vidas Sonoras, que entrevista Carlinhos Borges: produtor musical, engenheiro de áudio e diretor do estúdio Carranca.
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