Sementes crioulas é um dos temas do Frequência Natural Foto: Movimento Camponês Popular | flickr.com/mcpbrasil
Neste domingo (25), na Frei Caneca FM, tem uma sessão dupla do programa Frequência Natural. O programa busca estabelecer um processo de comunicação e de formação da sociedade, a partir dos princípios da Agroecologia, contribuindo para a disseminação de informações e conteúdos sobre essa temática. O primeiro programa, às 7h, vai abordar a maconha, supostamente uma das primeiras plantas manejadas pelos seres humanos, através de uma perspectiva histórica. O programa traz uma entrevista com a Irmã Rose, do Coletivo Mães Independentes, primeira organização pernambucana a conseguir permissão de cultivo domiciliar da maconha, e com Erika Santos, advogada da Rede Reforma, uma rede jurídica com estudo e atuação pela reforma da política de drogas. O segundo programa, às 8h, foca nas sementes crioulas, que guardam a natureza de nossas terras. É por meio das sementes que se origina praticamente todos os alimentos e as sementes crioulas, em especial, foram selecionadas por décadas e seguem até hoje preservadas, trazendo a ancestralidade da agricultura e o empoderamento dos seus guardiões e guardiãs.
No sábado, às 9h15, tem Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio que traz o futebol como tema. Às 10h, o Conexão Eficiente conversa com Isadora Nascimento, militante, bacharela em Direito e integrante do Coletivo Helen Keller, sobre acessibilidade comunicacional nas redes sociais da internet para pessoas com deficiência visual. Às 11h, o Laboratório FM entrevista o astrofísico, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Antônio Carlos Miranda, que fala sobre o pioneirismo de Pernambuco como berço da Astrofísica das Américas, o caso dos meteoritos encontrados na cidade de Santa Filomena, sertão pernambucano, divulgação científica e sobre as ciências correlatas que se associam à astronomia, como astrologia e ufologia. Antonio Carlos Miranda enumerou várias pesquisas científicas que buscam responder à intrigante questão da humanidade: existe vida além da terra?. Na sequência tem Hora do Close (12h), com um debate sobre os estigmas que envolvem a arte produzida por artistas LGBTQIA+, bem como comentam casos de censura e preconceitos. No quadro ‘Dicionário Pajubá’, explicam o significado da expressão “ligar o pisca alerta” e no ‘Momento Diva’ contam a trajetória da cantora Beyoncé.
Às 13h, o Sala de Cinema debate como o segmento de direção de cinema tem crescido e seus principais desafios. O programa traz uma entrevista com Tuca Siqueira, roteirista, diretora e especialista em estudos cinematográficos, além de notícias breves sobre o mundo do cinema e músicas que fazem parte das trilhas do cinema. Logo depois tem Histórias do Velho Oeste, às 13h30, apresentando a história de uma das mulheres pioneiras dos movimentos feminista e LGBTQI+ no estado de Pernambuco, movimentadora da "Noite da Metaformose", da "AMHOR" e da "Associação de Mulheres Entendidas", “Nita de Camaragibe”.
Às 14h, o Quarta Parede conversa com o ator, diretor e dramaturgo Luiz de Lima Navarro. Ele fala sobre a sua vivência artística durante a sua atividade em Pernambuco, mais especificamente, no Cabo de Santo Agostinho. Na sequência, às 15h, começa o Aldeias e Quilombos, que vai explicar como as comunidades tradicionais se organizam socialmente e como esses grupos podem ser distinguidos pela organização sociopolítica e práticas culturais diferenciadas, conhecimentos e saberes transmitidos pela tradição, bem como pela ocupação tradicional de territórios, dos quais dependem para a sua sustentabilidade. No Brasil, há uma grande diversidade desses grupos, a exemplo dos seringueiros, ribeirinhos, ciganos, caiçaras, beradeiros, dentre outros. Os indígenas e quilombolas, que também integram esse grande grupo, somam mais de 16 milhões de quilombolas e 900 mil indígenas espalhados por todo território nacional, segundo os dados do censo de 2010 do IBGE. Para discutir o assunto, a convidada é a antropóloga Vânia Fialho, professora da Universidade de Pernambuco (UPE), que faz uma reflexão sobre a importância social destes grupos nas suas diferentes formas de organização.
Às 17h começa o Obá Kosò, que vem com o tema Ancestralidade dos Tambores: resistência e educação nos terreiros, em uma conversa com o Ogãn Iran Silva, do Ilê Axé Omo Orixá Nanã Buruku. Começando a programação noturna, às 19h, o Que Braba! vem com a quarta edição do Som de Preto, e vai falar sobre o dançante e sensual pagode baiano. Falam sobre o ritmo a cantora baiana Tertuliana Lustusa, a Travestis, e o cantor também baiano, Rafa Dias, do grupo ATTOOXXA. Na sequência tem Oxente, Afrodite (20h) falando sobre os signos do zodíaco, um assunto super arraigado no senso popular. Maria do Céu e Adriana Pax conversam com o astrólogo, tarólogo e escritor, Ricardo Hida, para verificar quais são os indicadores de que as questões astrológicas façam algum sentido no campo da sexualidade humana e dos afetos. Às 22h, o Techtrônica fala sobre o surgimento do gênero da música eletrônica Techno Music, abarcando o tema a partir das suas raízes, na cidade de Detroit, nos Estados Unidos.
Às 10h, o Batucada traz canções de nomes como Alcione, Mariene de Castro, Beth Carvalho e Fundo de Quintal. No bloco do autoral pernambucano, tem Grupo Terra, Cadência, Mamau de Castro com Manu Nascimento e Taiguara Borges. Ao meio dia, o Las Colores entrevista Thiago Amparo, advogado e professor de políticas de diversidade (FGV-SP), sobre direitos humanos e cidadania LGBTQIA+. No Sr. Cinema (15h), Flávio Domingues, cineasta e engenheiro, e Adriana Barros, psicóloga, falam sobre o projeto PROJEAÇÃO, que traz uma análise dos aspectos psicológicos abordados, ainda que de forma não explícita, nos filmes longa-metragem. Às 16h, tem Volta ao Mundo, cujo o tema será a música indiana. Logo após, às 17h, a banda recifense Verdes e Valterianos é a entrevistada do programa Pedrada, tocando músicas diretamente de sua casa. Na pauta do dia, a produção musical em tempos de isolamento, com participação do jornalista e pesquisador, Léo Antunes. E a banda Pácua e Via Sat estrela o novo quadro do programa, o Balaio Sonoro.
À noite tem Obriganza Experiência (19h) que traz o experimentalismo de Lucretia Dalt, Carla Bozulich, Klara Lewis & Simon Fisher e Shiva Feshareki. Às 20h, o Pesado entrevista um dos ícones do Punk Rock pernambucano: o vocalista Eduardo Pessoa, mais conhecido como Pesado, da banda Pesado. Às 21h, o Audio Mundi deste domingo fala da lendária gravadora americana Black Jazz, fundada pelo pianista Gene Russell e pelo percussionista Dick Schory. A gravadora foi criada para promover o talento de jovens músicos e cantores de jazz afro-americanos e lançou vinte álbuns sua curta trajetória entre 1971 e 1975. E às 22h, o programa Outra Fita - Vidas Sonoras entrevista Duled: técnico de audio-visual (leds), produtor de eventos e DJ, em uma conversa sobre grandes eventos, o led e as inovações visuais e música eletrônica.
Compartilhe