Vários programas abordam a questão racial de diversas formas. Foto: tribunadejundiai.com.br
Neste sábado (21), às 8h, a Rádio Matraquinha tem como tema “Gente de toda cor”, uma forma bacana de mostrar pra criançada que preconceito por causa da cor da pele não tá com nada. Logo depois, às 9h15, o Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio traz um pouco do vasto potencial cultural do povo africano e sua presença no Brasil por meio das lendas e cantigas, dos brinquedos e brincadeiras. Você já ouviu uma música na língua Bantu? Sabia que no continente africano existem reis, rainhas e mestres que contam histórias para as crianças? No “Papo do Dia”, a professora Teresa de França fala sobre a importância da lei 10.639, instituída em 2003, para tornar obrigatória a inclusão no currículo das escolas do estudo da cultura africana e da luta dos negros ao chegarem ao Brasil. E “Na Onda do Artista”, a querida contadora de histórias, cantora e compositora Beth Cruz, fala da importância de conhecermos as bonecas Abayomis. Ela trabalha realizando oficinas de confecção das bonecas africanas e compôs uma linda canção que se chama “Abayomi”.
Às 10h, o Conexão Eficiente, também faz referência ao dia da consciência negra. Neste programa entrevista duas mulheres pretas maravilhosas: Raíssa Machado, lançadora de Dardo e recordista parapanamericana, e Rosinha Santos, atleta paralímpica medalhista de ouro e recordista em paralimpíadas. Ambas, irão conversar sobre esporte, negritude e pessoas com deficiência. Às 11h, no Laboratório FM, a bancada preta do programa troca uma ideia sobre o racismo na ciência. A jornalista Hellowa Correa dá uma aula sobre negritude e seus aspectos dentro da academia. Entender a existência e a prática do racismo institucional e estrutural é um passo fundamental para o seu combate. Traz ainda os cientistas Rafael Souza e Rodrigo Carmo, para a composição do debate.
Às 12h30, na Hora do Close, os apresentadores Anderson Barretto e Mariana Menezes conversam sobre o movimento Drag Queen no Brasil, com fatores históricos e homenageiam grandes nomes dessa arte. No quadro ‘Dicionário Pajubá’, explicam o significado da expressão “Toda Trabalhada”. À tarde tem Sala de Cinema (13h), que vai falar sobre direção de arte, sua importância nas produções e seus desafios na atualidade, em uma entrevista com Lia Letícia, diretora de arte, cenógrafa, diretora, e coordenadora do Cinecão. Às 13h30, o Histórias do Velho Oeste traz como convidado Josué Rodrigues, ator, palhaço e vendedor ambulante, crescido na Roda de Fogo do final dos anos 80, ele conta suas lembranças sobre a formação do bairro e sobre as aventuras que já encarou na vida em busca da carreira como artista. A formação no curso de teatro da UFPE, os aprendizados do circo e as experiências no cinema, são assuntos deste Forrest Gump do Recife.
Às 14h, o Quarta Parede traz uma entrevista com Eliz Galvão, a produtora e gestora cultural responsável pela Liga Criativa, empresa voltada para consultoria, elaboração e análise de projetos culturais. Ela aborda as relações entre arte e mercado, as dificuldades do modo de vida dos artistas e empreendedores culturais e outras fragilidades e alternativas reveladas pela pandemia. Às 15h, Aldeias e Quilombos vem falar de como a arte é um instrumento muito importante para que o racismo contra as pessoas negras e indígenas seja enfrentado. A poesia, a música, as artes plásticas, as artes gráficas, a literatura, tudo isso pode servir de arma para denunciar e enfrentar esse mecanismo estrutural e perverso que insiste em anular os nossos corpos. Pela palavra, pelo som, pela performance, indígenas e quilombolas afirmam sua identidade cultural, social e também política.
Às 16h, o Reggae pelo Reggae traz uma entrevista com Valdi Afonjah, um dos mais importantes nomes do música negra em Pernambuco. As músicas ficam por conta de artistas como Tito Lys, Khas Dub e Kaiuby, Monkey Jhayam, Augustus Pablo e muito mais. Na sequência, 17h, o Obá Kosò apresenta a luta por uma educação afrocentrada nas escolas. Em debate, o racismo religioso nas escolas e a importância de uma pedagogia que valorize a história Africana. Para falar sobre isso, entrevista a pedagoga Joaninha Dias.
À noite, 19h, o Que Braba vem com uma edição especial do som de preto, em comemoração ao mês da consciência negra, e traz uma conversa com Jorge Féo, produtor do Afoxé Oxum Pandá, sobre Afoxé - uma manifestação cultural ligada ao Candomblé e reconhecida como patrimônio imaterial da Bahia pelo IPHAN e pela Unesco. Às 20h, o Oxente, Afrodite continua no tema Novembro Azul e vai falar sobre o Prazer Masculino. Insistindo na importância da prevenção ao câncer de próstata, Adriana Pax e Maria do Céu conversam também com Ricardo José Lisboa Lyra, Médico Urologista-Andrologista, que vai falar sobre a saúde dos homens e também sobre uma sexualidade saudável.
No domingo (22), às 8h, o Frequência Natural traz pro debate um tema que promete transformar a maneira como cultivamos alimentos: as agroflorestas; como esse modelo revolucionário de agricultura produz comida saudável e ainda recupera áreas degradadas. Às 9h, o Lab 101 exibe o episódio do podcast Observantropologia da UFPB "Você já amou uma travesti", em que as produtoras receberam Ayra Liberato, Lama Pretah e Mara Monte, integrantes do projeto de extensão Cine Bixa, que é coordenado pela professora Luciana Ribeiro, e conta com a participação e colaboração ativa de pesquisadoras e alunes da UFPB.
Às 10h, o Batucada faz uma homenagem a Benito de Paula, com sucessos como “Meu amigo Charlie”, “Do jeito que a vida quer” e “Ah, como eu amei”. Além disso você ouve uma seleta musical com João Nogueira, Gonzaguinha, Mariene de Castro, Alcione e no bloco autoral pernambucano, músicas de Beto Rusivel, Helena Cristina, Trasamba, Camila Yasmine, dentre outros. Ao meio dia, o Las Colores traz uma entrevista com a cantora e compositora Maíra Baldaia sobre o seu novo trabalho, o ep Remix-se, e o clipe do single "Tempoiô", lançado no início deste mês. Às 15h, tem Sr. Cinema, com uma entrevista a Eurico Fontes, jornalista e tradutor e participa da ACORDES –Associação de Artes, Cultura e Organizações em Desenvolvimento, onde ele fala sobre a crítica cinematográfica e exemplifica através da análise do filme “Depois Daquele Baile” de Roberto Bomtempo.
Às 16h tem Volta ao Mundo, que aterrisa na Argentina e mostra toda a riqueza de sua música. Na sequência, o Pedrada (17h) recebe a banda recifense Madimboo. Banda de apoio do músico Johnny Hooker. Eles lançaram no ano passado o disco “Flertar é Humano”, e vão tocar músicas em formato exclusivo para o programa. À noite, o Obriganza Experiência (19h) vai explorar os limites da escuta com os projetos apresentados neste programa: os belgas do Univers Zero, os mineiros do Pexbaa, os franceses do Magma e da Suécia temos Kräldjursanstalten!.
Às 20h, o Pesado entrevista Risaldo Silva, baixista da banda de old school thrash metal, Exorcismo. Risaldo falou sobre a trajetória da banda dentro da cena independente, repercussão da banda no exterior, influências e muito mais. Às 21h, o Audio Mundi fala do verdadeiro pai da Bossa Nova: Johnny Alf. Um compositor extremamente moderno para a sua época, Johnny Alf foi um progressista na música brasileira com músicas de fina apreciação. E às 22h, tem Outra Fita - Vidas Sonoras, que recebe o rapper e agente cultural cabense, Vinicius Ogro, para falar da sua caminhada como artista e organizador de batalhas de rap. O programa traz a arte e as visões de Ogro e os processos por trás de organizar eventos culturais na periferia.
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