Cris Pankararu fala sobre identidade indígena em tempos de pandemia. Foto: Divulgação
Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Povos Indígenas e que o Brasil ultrapassou a marca de mais de 104 mil mortes e 3,1 milhões de casos de Covid-19, do sertão pernambucano vem uma boa notícia. O Povo Pankararu se organizou e está conseguindo se manter a salvo. Em plena pandemia, que está dizimando várias comunidades indígenas no país, até 12 de agosto havia registrado apenas 23 casos e nenhuma morte. Uma das responsáveis por essa vitória é Cris Pankararu. Antropóloga, indígena e liderança, ela se voltou para o seu povo e coordena uma das sete barreiras sanitárias que estão protegendo os Pankararu.
Nesse contexto, Cris conversou com os jornalistas Maíra Brandão e Camerino Neto no terceiro episódio do “Conexões Telúricas”. Em cerca de 50 minutos ela falou de luta, crenças, ativismo e sobrevivência. Cris Julião foi a primeira indígena brasileira a apresentar um painel na ONU com essa temática. Também foi uma das organizadoras da 1ª Marcha das Mulheres indígenas, que reuniu representantes de 130 povos, em 2019, em Brasília. Pesquisadora, usa as redes sociais e a produção audiovisual para pautar as lutas. O bate-papo trouxe os saberes acumulados por ela para tentar entender um pouco da identidade indígena.
Ainda no mês de agosto, o podcast vai investigar uma outra questão: a diáspora negra africana, com o sociólogo Alex André Vargem.
Todos os episódios do Conexões Telúricas estão disponíveis no Spotify, Castbox, Google Podcasts, Anchor, Mixcloud e aqui no site da Frei Caneca FM.
Ouça o episódio #3 - Identidade Indígena
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