Entrevista com o escritor Márcio Benjamin, um dos principais nomes da nova literatura de horror no Brasil, vai ao ar nesta segunda (14). Foto: Davi Pinheiro
O escritor potiguar Márcio Benjamin é um dos principais nomes da nova literatura de horror no Brasil. “Maldito Sertão” foi o seu primeiro livro, lançado em 2012, sendo seguido por “Fome” (2016) e posteriormente com o premiado “Agouro”, no ano passado. “Maldito Sertão” ambienta narrativas de suspense e terror em pleno Nordeste brasileiro, resgatando, do baú das mais tenebrosas memórias da infância, criaturas capazes de congelar a espinha. Por sua vez, no romance “Fome”, definido como um “apocalipse zumbi no sertão”, Márcio recorre aos mortos vivos e os situa numa pequena cidade do interior que está passando por uma cruel e prolongada seca. Na edição do programa Toca o Terror desta segunda (14), às 20h, Márcio Benjamin fala sobre o universo fantástico em suas obras, que exploram o interior do Nordeste e dá dicas de filmes e séries para assistirmos em streaming.
Também na segunda, às 8h, o Solta o Frei bota uma mochila nas costas e vai passear, mostrando como a bicicleta pode ser um meio incrível de se descobrir novos lugares. O convidado da semana é Roderick Jordão, cicloativista e sócio da La Ursa Tours. Às 11h, o TPM - Tempo pra Mim conversa com reprogramadora mental Paula Oliveira, sobre mudança de mentalidade e mudança de vida. Após o Toca o Terror, às 21h, o Direitos Humanos em Debate fala sobre a atualidade de discriminação, violência, preconceitos e a baixa representatividade política das mulheres negras debatidas por mulheres de luta que buscam transformar essa realidade.
Na terça (15), às 8h, o Labor conversa com o médico residente de infectologia, Anderson Alares e o coordenador do grupo de trabalho em prevenção positivo o GTP+, Wladimir Reis, para tratar sobre prevenções e espaços onde se pode buscar mais informações sobre o vírus HIV e a doença em si. No Brasil, 135 mil pessoas convivem com o vírus e não sabem. Dados de 2019 mostram que 900 mil pessoas no país são portadoras do HIV. A população onde mais cresce o número de infectados pelo vírus é de jovens entre 25 e 39 anos. Às 11h, o Mamas, Minas e Manas conversa com a psicóloga e escritora, Alinne Gama, sobre fases de desenvolvimento das crianças, expectativas colocadas sobre elas, sequelas causadas pelas comparações e reflete sobre relações entre mães e filhes: afinidades, diferenças e amor. À noite, 20h, o Revista Brasil de Fato PE traz uma entrevista com a advogada e poeta pernambucana Cida Pedrosa, que recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia em 2020 e foi recentemente eleita vereadora do Recife pelo PCdoB. Ela fala sobre militância política, blues e poesia. Além disso, no Radinho BdF, as crianças apresentam a diversidade dos seus núcleos familiares aos ouvintes. E às 21h, o Virtuosi no Ar continua a celebração dos 250 anos do compositor Ludwig van Beethoven e faz um programa sobre a música contemporânea e o violista pernambucano Rafael Altino.
Na quarta (16), às 8h, o Mundo Esportivo traz uma entrevista com o psicólogo Luís Gadêlha sobre saúde mental no esporte, questiona quais os limites de um atleta e como a pressão das competições pode prejudicar um profissional. À noite, 21h, o Panela do Jazz é dedicado a um dos precursores da música instrumental improvisada e da interpretação de jazz standards em Pernambuco, o saudoso Jehovah da Gaita. Trata-se de uma entrevista inédita do acervo pessoal de Angelo Mongiovi, realizada em outubro de 2018. Jehovah faleceu um ano depois, em 2019, mas seu legado musical continua vivo na memória de muitos instrumentistas da nossa cidade.
Quinta (17), ao meio dia, no Gênero Cinematográfico, Cynthia Falcão conversa com a realizadora audiovisual e produtora executiva, Danielle Bertolini, produtora do Festival de Cinema Feminino, Tudo sobre Mulheres, que nos falou sobre essa mostra tão importante, realizada no Mato Grosso, em Cuiabá e na Chapada dos Guimarães. Logo após, tem o Fala, Mina (12h30) com uma entrevista à fotógrafa e modelo de fotografia sensual e nua, Yuuh Ribeiro, que fala como lida com algumas questões que esse tipo de trabalho provoca e traz questões positivas, como liberdade, autoimagem e aceitação. Em contraponto, dá relatos de situações chatas como julgamentos, assédio e rotulação.
Na sexta (18), às 21h, o Baile Diamante Negro traz encontros históricos entre dois ritmos bastante populares no mundo: o rock e o rap. Mandando sua mensagem de protesto entre riffs de guitarra e samplers, o programa destaca as parcerias realizadas entre artistas como Emicida e Pitty, Pavilhão Nove e Max Cavalera e Run DMC com Aerosmith.
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