Debate e programetes sobre o Joaquim do Amor Divino Caneca poderão ser ouvidos ao longo da semana
Em 20 de agosto de 1779 nascia, no Recife, Joaquim do Amor Divino Caneca. Em 1796, aos 17 anos, tomou o hábito carmelita e aos 22, com licença do Núncio Apostólico de Lisboa, ordenou-se padre, passando a chamar-se Joaquim do Amor Divino, acrescentando o apelido Caneca, em homenagem a seu pai. Para marcar essa data, durante toda a semana, a Rádio Pública do Recife vai falar sobre a história e as realizações de Frei Caneca.
O Revista Difusora, veiculado de segunda a sexta-feira, das 16h às 19h, traz para o #DebatesCulturais desta segunda (19), o tema Comunicações Revolucionárias. A mediação é de Junior Black, que apresenta o programa durante o mês de agosto. Os convidados são Laércio Portela, da Marco Zero Conteúdo; Mariana Reis, do Coletivo Terral; e Angélica Araújo, da Associação das Rádios Populares de Pernambuco.
Além do #DebatesCulturais, que vai ao ar às 18h, ao longo da programação, o ouvinte da 101.5 vai conferir programetes contando um pouco sobre a história dessa figura revolucionária com os professores de história George Cabral e João Andrade. Em pequenas pílulas, será contada a vida de um dos grandes pensadores literários no momento da Independência brasileira e que destacou-se na ação política, com a Revolução Republicana em Pernambuco, em 1817. Ainda em 1824, foi preso no Ceará e submetido a julgamento pela Comissão Militar, sendo condenado à morte por enforcamento. No momento de cuprimento da pena, três carrascos se recusaram a cumprir a sentença e foi ordenada a execução a tiros. Frei Caneca foi enterrado no Convento do Carmo, no Recife, e sua morte foi considerada heróica, cercada de uma auréola de legenda mística pelos pernambucanos.
Outras Revoluções - No ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, o Salada Pop abordará, nesta semana, o tema do esgotamento profissional, recebendo para uma entrevista a psicóloga Alda Roberta, na quinta (22). Já na sexta (23), o papo é com o produtor Luiz Carlos Ferrer, sobre o Batalha da Escadaria, evento cultural que movimenta a periferia do Recife.
Faixa Mulher - O TPM - Tempo Pra Mim desta segunda-feira (19) fala sobre os contos de fada e como eles influenciam na autoestima e no autocuidado das meninas e mulheres. Na terça (20), o Mamas, Minas e Manas traz dois assuntos tabu e muito difíceis de lidar: luto materno e suicídio. Quem participa do programa é a psicanalista Nayara Lima, do Instituto Transforma, e Karina Soares, do CVV. Poesia potente de Priscila Ferraz e colaboração de Fernanda Hermínio completam a edição. Na quarta-feira (21), o Vozes do Campo e da Cidade fala sobre a cultura alimentar, slow food e a importância da qualidade do que comemos. As convidadas são a chef vegana Bela Gil e a nutricionista materno infantil Marcela Lima. O programa aborda também a importância das políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional com Mariana Santarelli, integrante do Consea, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. O Mulher faz política todo dia chega na quinta-feira (22) e fala sobre deficiência. A Faixa Mulher é veiculada de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, com reprise às nove da noite.
Faixa das 20h - Histórias de assassinos em série viraram inspiração para filmes desde o início do século passado. Figuras como Jack o Estripador, Ted Bundy e John List ganharam cinebiografias controversas e se tornaram também personagens reconhecidos na sétima arte e nas páginas policiais. Neste programa, a equipe do Toca o Terror analisa alguns dos filmes mais conhecidos sobre serial killers da vida real. É na segunda-feira (19), às 20h. O Revista Brasil de Fato Pernambuco, transmitido na terça-feira (20), conversa sobre saúde popular e saúde tradicional com a pesquisadora Islândia Carvalho, da Fiocruz-PE. A conversa adentra pela importância dos saberes de rezadeiras, benzedeiras, curandeiros e raizeiros, além de apresentação de um inventário que está sendo elaborado sobre parteiras tradicionais que vivem no Sertão do Araripe pernambucano. Já o Músicas de Sexta (23) faz uma viagem ao som dos anos 2000, através de bandas que chegaram ao Brasil pelo selo Trama.
Fim de semana - No sábado (24), a programação infantil inicia às 8h com o Rádio Matraquinha e segue, às 8h45, com o Palavras no Ar, que narra a história chinesa "Mãe Wu". O enredo destaca a importância da sabedoria de uma senhora. Já o Cantando e Brincando nas ondas do rádio fala sobre os videogames, às 9h15. Logo em seguida, às 10h, tem Pagode, Futebol e Batucada. O Lab 101, a vitrine para projetos universitários em rádio, traz às 18h, o Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo de Isis Cajueiro, na Uninabuco, Autismo: por um mundo mais azul para todos. No Manguetronic, às 21h, será comemorado o centenário de Jackson do Pandeiro, com uma seleção preparada para o programa pelo pesquisador e músico Climério de Oliveira. Em pauta ainda, o lançamento do livro da jornalista Lorena Calábria, sobre o disco Da Lama ao Caos, de Chico Science e Nação Zumbi.
Neste domingo (25), Iara Lima comanda o Batucada das 10h ao meio-dia, e homenageia o ritmo surgido na Bahia e que junta a malemolência do reggae com a resistência do samba: o sambareggae. Na seleta musical terá Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra, Maria Rita, Clima Tropical, Monica Feijó, entre outros. Em seguida, o Frevo do Mundo bate um papo com Fábio Trummer. Às 16h, o Caneca Boogie homenageia Marvin Gaye, um dos maiores artistas do século 20. O programa traz algumas faixas do álbum inédito lançado recentemente "You're The Man", além de canções de Marvin Gaye interpretadas por outros artistas como Martha & The Vandellas, The Miracles e Stanley Turrentine. Às 20h, tem Interdependente - música e conhecimento falando sobre feminismo com as militantes Glenda Varotto e Naymme Moraes. Na parte musical, canções de Kendrick Lamar, Post Malone, Thiago Pettit, Jaloo, Rihanna, Chico Buarque, Gal Costa, Elza Soares, Rita Lee e MC Carol - todas sugeridas pelas convidadas. Às 21h, O Audio Mundi conta a história do Krautrock, uma geração de músicos nascidos nos escombros do pós-guerra que iria forjar uma nova identidade musical para a Alemanha. Entre 1968 e 1977, bandas como Neu!, Can, Faust e Kraftwerk olhariam além do rock ocidental para criar algumas das músicas mais originais e radicais que já se ouviu.
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