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Dia Internacional contra a LGBTfobia traz debate na FCFM

14.05.22 - 21H15
bandeira LGBTQIA+

Bandeira LGBTQIA+ (Foto: Reprodução/Internet)



Por Beatriz Guglielmelli


17 de maio é o Dia Internacional contra a LGBTfobia. A data remete ao dia em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado e a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde, em 1990. Neste dia de conscientização, reafirmamos os debates sobre os mais variados tipos de preconceitos, além de gerar o desenvolvimento de uma conscientização civil sobre a importância da criminalização a LGBTfobia. 

Pensando na importância desta data, o Aldeias e Quilombos convida Maíza Truká, indígena do povo Truká, da Aldeia Cajueiro, Município de Cabrobó, Sertão de Pernambuco; Gel de Oxum, mulher trans quilombola da comunidade Barro Branco, de Belo Jardim, Agreste Pernambucano; e Geni Núñez, psicóloga e indígena do povo Guarani, doutoranda no programa de pós-graduação interdisciplinar em ciências humanas da Universidade Federal de Santa Catarina para compartilhar suas vivências e falar sobre a luta das populações indígenas e quilombolas LGBTQIA+. O programa vai ao ar na quinta-feira (19), às 20h, na rádio pública do Recife.

SEGUNDA
Abrindo a programação da semana, o Solta o Frei desta segunda-feira (16) recebe Anne Paes Leme, cicloativista, graduanda em geografia pela UFPE, associada da Ameciclo e integrante do Grupo de Trabalho Mulheres da Associação para falar sobre o impacto do cicloativismo na vida das mulheres. Começa às 8h30. Na sequência, às 8h30, tem edição inédita do Hackeando o IP

De 9h ao meio-dia Gabriele Alves pilota o BR-101.5, conduzindo os ouvintes com música, entrevistas, informação e dicas culturais. Você pode participar enviando o seu pedido musical pelo Whatsapp (81) 99488-6842. A partir das 11h a faixa de entrevista convida PV Ferraz, diretor do curta pernambucano "Redoma". Protagonizado pelo bailarino Dielson Pessôa, a produção foi selecionada para mais de 20 festivais e ganha estreia presencial no Recife dia 17 de maio, no Teatro do Parque.

Ao meio-dia, na Faixa Mulher, Janaína Serra apresenta o Especial Mamas, Minas e Manas. O tema desta semana é a voz e o desenvolvimento humano; uma conversa sobre a conexão entre mãe e filhes por meio da voz. Para falar sobre o assunto, o programa convida Anastácia Rodrigues, compositora, percussionista, preparadora vocal, coordenadora e regente do Coral Afro Brasileiro de Mulheres e Carla Pires, Fonoaudióloga com orientação antroposófica, especialista em patologias da linguagem, motricidade orofacial, e com abordagem em reorganização neurofuncional.

Mais tarde, às 17h, Janaína Serra volta ao estúdio e apresenta o Relicário, programa semanal que se propõe a levar beleza e leveza ao seu fim de tarde, com música e poesia. Você pode interagir pelo Whatsapp (81) 98249-2199.   

Na sequência, às 18h, no Viajando na Música, seguimos uma viagem pela Música Cênica a partir de uma pesquisa que passeia por sons que trazem uma atmosfera teatral, seja contando uma história, através de interpretações caricatas, ou ainda em suas performances ao vivo. A viagem da semana passeia por sons de Pernambuco como Cordel do Fogo Encantado, Babi Jaques e os Sicilianos e o entrevistado do quadro "Brasil Profundo", Vertin Moura. Ainda no Nordeste, a dupla apresentadora escuta uma das músicas do álbum Nordeste Ficção de Juliana Linhares (RN), e segue a escuta com o caricato artista Getúlio Abelha (PI/CE). Embarcando para o Sudeste, uma visita ao trabalho da banda paulista Premeditando o Breque, ou Premê, e passam pelo Sul para ouvir a gaúcha Duda Brack (RS). Na Jam Viajada, o poeta Ubirathan do Brasil (SP), o sanfoneiro Vinicius Nogal (PE) e o guitarrista Well Silva (PE) são convidados para criar uma música inédita no Experimento Número 3. A pesquisa completa sobre música cênica está em uma playlist no Spotify e o público pode sugerir músicas para acrescentar.

Às 20h, na nossa Faixa Preta, o Diáspora, A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes conversa com a administradora e pós graduada em Engenharia do Meio Ambiente e Sustentabilidade Suerda Deboa sobre a importância da memória dos lugares e como essa é impactada com o sistema capitalista de gentrificação. Em seguida, às 20h30, no Afrossonora, Tonny Araújo continua suas reflexões sobre o jazz, focando principalmente nas décadas de 1960 e 1970, abordando escolas como o bebop, hardbop e o free jazz como formas instrumentais ou não, de abordar política e insurgências negras. O programa ainda traz discussões como: o apagamento e invisibilização de músicos negros brasileiros e estadunidenses, assim como a tentativa de deslocar o gênero de seus criadores. 

Mesmo o espaço sendo a fronteira final, o terror desconhece limites, indo a planetas, galáxias e universos desconhecidos. De filmes clássicos a novas produções com efeitos especiais melhorados, o Toca o Terror desta semana aborda histórias de alienígenas, criaturas e humanóides em outros planetas além da Terra.  O programa começa às 21h, com participação de Jarmeson de Lima, Felipe Macedo, Geraldo de Fraga e Osvaldo Neto.

TERÇA
Nesta terça-feira (17), o Isto é Choro, meu bem!  apresenta choros de músicos pernambucanos e nacionais, destacando a pianista Tia Amélia, que no dia 25 de maio completaria 125 anos. Nos blocos 2 e 3, o programa entrevista o acordeonista e compositor Cezzinha e a cantora Juh Lopes Teresa Cristina sobre os seus trabalhos artísticos. As entrevistas são intercaladas por músicas dos entrevistados. Começa às 8h.

No BR-101.5, a partir das 11h, tem entrevista com Gleyce Heitor, diretora de Educação e Pesquisa da Oficina Francisco Brennand. Ela é uma das idealizadoras e organizadoras da Semana dos Museus na instituição, tema do bate papo conduzido por Gabriele Alves com produção de Johnny de Sousa.

Ao meio-dia, na Faixa Mulher, o Polifonia - Mulheres da Música entrevista a cantora, compositora, produtora executiva e produtora fonográfica Sevy Nascimento. Desde menina, Sevy já demonstrava seu encantamento pela música. Nas ondas do rádio ou nos discos que ouvia na casa do avô, descobria este universo de palavras, som e silêncio. Aos poucos se revelou como cantora, em Cabo de Santo Agostinho, cidade onde nasceu. Começou a cantar na igreja e depois, em bandas de baile e grupos culturais da região. A compositora e poeta surgiram aos poucos e de forma espontânea, durante sua adolescência, e não parou mais. Pelas mãos de Xangai, foi parar na Bahia e iniciou sua carreira solo no histórico bairro do pelourinho, em Salvador. De volta ao Recife, cantando na noite, gravou o seu primeiro álbum, “Meu Nome é Severina”. De lá pra cá, já soma seis discos gravados e apresentações em várias cidades do Brasil e da Europa. Com 28 anos de galo da madrugada, muitos palcos e estradas, a cantora traz sua leveza, força, bom humor e fé na vida para o programa desta terça-feira.

Às 15h, o Pegando o Bigu fala sobre a Luta Antimanicomial. Há cerca de 50 anos, profissionais e usuários começaram a se organizar no mundo todo contra a existência e as práticas dos manicômios. Este episódio fala sobre as políticas e desafios que envolvem o fenômeno social da loucura. Íris Maria, do Ambulatório LGBT, José Nilton, da Associação Corpo de Lama e Evelly Araújo, do Libertando Subjetividades são os convidados da semana. 

Às 18h, o Radioshow traz o tema Lançamentos, apresentando canções de Mooniz, Mulungu, Lupe de Lupe, Atalhos, Terno Rei, Jambu e outros.

Mais tarde, às 20h, tem Oba Kò So na Faixa Preta. Nesse programa, somos convidades a mergulhar nas águas de Yemanjá, Orixá que aqui no Brasil ficou associada às águas do mar e ao oceano, popularmente conhecida como Rainha do Mar, grande Mãe, cujos filhos são peixes. Odô Miô!

Às 21h, A Hora do Espelho aborda a importância do consumo de água para a promoção, manutenção e reparação da saúde. O programa debate sobre as consequências, para nosso organismo, quando bebemos pouca água e fala da necessidade da hidratação para o bom funcionamento do sistema urinário e sanguíneo. 

QUARTA
Nesta quarta-feira (18), às 8h, o tema do Raízes do Fole é “Luz do Som”. Na música universal, são muitos os casos de músicos cegos que ganharam notoriedade ao adotarem um acordeon. São estes os personagens do programa de hoje, eles chegam dos Estados Unidos, da Austrália, da Turquia, da República Dominicana e do Chile para mostrar a luz que vem do som.

Às 15h, o Numtáligado entra no ar apresentando mais um artista de rua. Às 18h, o Playlist Peixe Voador traz uma grade recheada de músicas pernambucanas de extrema qualidade, oferecendo um espaço de destaque à Geraldo Azevedo, Almério, Banda Sentimentos, Lula Queiroga, Via Sat e Barbarize.

Às 20h, o Vozes de Cor segue na trajetória de Elza Soares, ocupando nossa Faixa Preta. Nesta segunda parte da homenagem à rainha, o ponto de partida é a década de 80, passando pelos momentos difíceis na carreira da cantora, as mudanças de estilo musical, a volta por cima e a sua consagração como A Voz do Milênio.

Às 21h, a Rádio Brumas entrevista LAPSIA, das profundezas de uma angústia sem fim, o projeto se torna algo íntimo, melancólico e divertido. Já o Bloco Retrô fala da história de Black Future, que era formada por Satanésio, Tantão – seu núcleo – Lui (que logo deixou a banda), Olmar e Edinho em algum momento dos anos 80 (1984), no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Lançaram apenas um álbum, mas nada mais era preciso; a história já estava escrita, e nunca poderá ser apagada.

QUINTA
Na quinta-feira (19), ao meio-dia, o Gênero Cinematográfico conversa com Clébia Sousa sobre seu trabalho como atriz, formadora, preparadora de elenco e sua jornada no cinema nacional. O bate papo, na Faixa Mulher, também fala sobre o quanto é importante reconhecer o seu território político e social afirmando na sua trajetória a máxima, “atuar não é mentir”. No quadro Super Expressiva, o ouvinte conhece a atriz, roteirista e diretora potiguar, Priscilla Vilela.

Às 15h, o Almanaque da Aconchego conversa com Vanessa Gonzaga, jornalista e editora chefe do Brasil de Fato Pernambuco. O papo gira em torno da história do coletivo no Estado, de como definem as pautas e da importância de contar com uma redação diversa. “Essa redação diversa é fruto de algo que a gente se colocou como meta”, aponta a jornalista. Na coluna da Toca do Saci, o ouvinte conhece mais sobre o jardim digital: o blog da Rádio Comunitária Aconchego. E mais uma lembrança chega através do Baú, músicas e uma indicação cultural sobre um manual para fazer rádio comunitária.

Mais tarde, às 18h, no Recife Lo-Fi, Zeca Viana bate um papo com a cantora e compositora Jordanna Vitória, que fala sobre sua carreira e novos lançamentos. Além disso, o programa traz sons de bandas e artistas independentes da cena pernambucana como THAIIS, Jáder, Anum Preto, Linda Nogueira e Jambre.

Às 20h, na Faixa Preta, o Aldeias e Quilombos traz uma edição especial em alusão ao dia 17 de maio, Dia Internacional Contra a LGBTfobia. Maíza Truká, indígena do povo Truká, da Aldeia Cajueiro, Município de Cabrobó, Sertão de Pernambuco, Gel de Oxum, mulher trans quilombola da comunidade Barro Branco, de Belo Jardim, Agreste Pernambucano e Geni Núñez, psicóloga e indígena do povo Guarani, doutoranda no programa de pós-graduação interdisciplinar em ciências humanas da Universidade Federal de Santa Catarina são os convidados desta edição. 

Ao longo da semana tem muito mais produções na rádio pública do Recife. Toda a programação pode ser ouvida pela 101.5 FM ou pelo nosso site, no player localizado no canto superior direito.


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